Uma área historicamente muito dominada por homens vem sofrendo uma mudança nos últimos anos, estamos falando é claro da segurança, que vem presenciando um aumento na quantidade de mulheres na área de segurança nos últimos anos por inúmeros fatores externos e internos e o Brasil vem sendo um dos principais atores globais para que essa mudança aconteça.
Tudo isso começou no século passado, no ano de 1955, quando a primeira unidade feminina policial foi criada, comandada por Hilda Macedo, a unidade especializada na proteção de mulheres e crianças contava com uma expressiva quantidade de mulheres na área de segurança para a época, com 13 participantes. Hoje o número de mulheres atuando nas forças policiais brasileiras já passa de 78 mil, impulsionando também a quantidade de mulheres na área de segurança privada e em outros países, principalmente da América Latina.
Porém, mudanças ainda estão acontecendo por meio de projetos públicos, principalmente focando na quantidade de mulheres na área de segurança pública, como nas forças policiais. Segundo dados governamentais, mulheres representavam apenas 6% das forças policiais no Brasil em 2003, o número atualmente se elevou para 13,55% em 2019, entretanto ainda não é visto como uma quantidade suficiente para congressistas brasileiros, que recentemente aprovaram um projeto de lei que destina 20% das vagas em concursos públicos na área de segurança para mulheres, além de diversos outros benefícios.
Um dos principais pontos que impedem mulheres de trabalhar na área da segurança, tanto pública quanto privada, se dá pelo risco inerente à profissão, mas que esse risco não está se mostrando um grande impeditivo, visto que enquanto a quantidade total de agentes públicos diminui entre 2014 a 2019, a quantidade de mulheres na área de segurança aumentou em 1,2%.
Cada vez mais ocupando espaços tradicionalmente preenchido por homens, as mulheres estão conseguindo cada vez mais se impor na área de segurança e conquistar o seu espaço com os seus próprios méritos, atuando em posições de prestígio nas áreas públicas e privadas, como delegadas e coordenadoras de segurança.